quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O que são teólogos de escritório?



É mais comum do que imaginamos igrejas com pastores e/ou líderes que são "teólogos de escritório", ou seja, tem gabinetes com livros e livros empilhados, falam e conversam sobre teologia no escritório, mas conduzem as igrejas e a própria vida longe da palavra de Deus.

Alguns chegam a pregar uma divisão de vida espiritual e vida secular. Será que é assim mesmo? Enquanto estamos na igreja somos espirituais e quando estamos fora não? É um absurdo! A resposta é definitivamente não, somos um só. Jesus chamava isso de hipocrisia.

As pessoas não querem mais ser confrontadas. Muitos líderes preferem manter a política da boa vizinhança a ter que aplicar uma disciplina bíblica. É uma crise de liderança! 

Paul Washer diz no seu livro 10 acusações contra a igreja moderna

"Alguns de vocês ficariam furiosos se um pastor viesse e lhes dissesse: "Sinceramente, tenho orado por seu filho e temo que ele não seja convertido". Vocês ficariam tão furiosos, que reuniriam um grupo para exonerar o pastor - em vez de admitir: "Oh, louvado seja Deus, temos um homem de Deus aqui!"

A teologia que serve apenas aos interesses puramente individuais e para ostentar algum tipo de vanglória acadêmica não tem valor nenhum diante de Deus. Por outro lado, aquele que busca conhecer mais a respeito das verdades da palavra de Deus, com o propósito de fazer a sua vontade, na dependência do Espírito Santo, por meio da sua Graça e Misericórdia, poderão usufruir da boa e agradável vontade de Deus em suas vidas e serão luz no meio da escuridão.

"Portanto, caros irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto espiritual. E não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12.1-2

sábado, 9 de janeiro de 2016

Quer saber qual oração mais manda pessoas ao inferno?



"A oração do pecador tem mandado mais pessoas para o inferno do que qualquer outra coisa na face da terra", diz Paul Washer em seu livro 10 acusações contra a igreja moderna.

Seguem abaixo alguns trechos do livro:
"Alguém diz: "Como você pode dizer isso?" Eu respondo: vamos as Escrituras e mostre-me ali, por favor! Gostaria muito de que você me mostrasse nas escrituras alguém que foi evangelizado dessa maneira. As Escrituras não nos dizem que Jesus Cristo veio para a nação de Israel e proclamou: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; agora, quem gostaria de pedir-me que entre em seu coração? Levante a mão.". Não foi isso que ele disse. Ele disse: "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mc 1.15).
Hoje os homens estão confiando no fato de que pelo menos uma vez em sua vida eles fizeram essa oração e alguém lhes disse que eram salvos, porque foram bastante sinceros. Portanto, se lhes perguntamos: "Você é salvo?" Eles não dizem: "Sim, sou salvo porque estou olhando para Jesus e há grande evidência me dando certeza de ser nascido de novo". Não! Em vez disso, eles dizem: "Uma vez em minha vida eu fiz uma oração".
Decisionismo, a idolatria do decisionismo. Os homens pensam que estão indo para o céu porque julgam a sinceridade de sua própria decisão. Quando Paulo escreveu à igreja de Corinto, ele não lhes disse: "Vejam, vocês não estão vivendo como cristãos. Então vamos retornar aquele momento de sua vida que fizeram aquela oração e vejamos se foram sinceros.". Não, ele disse isto: "Examinai-vos a vós mesmo se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. (2 Co 13.5).
Hoje as pessoas perguntam: "Você quer ir para o céu?" Essa é a razão por que não deixo meus filhos irem a 98% das escolas dominicais e das escolas bíblicas de férias em igrejas evangélicas, porque alguma pessoa bem-intencionada se levanta e diz: "Jesus não é maravilhoso?", depois da exibição do filme Jesus. "Sim", respondem as crianças.
"Quantos de vocês amam a Jesus?" "Oh, eu amo!"
"Quem quer aceitar Jesus em seu coraçãozinho?"
"Oh! eu quero!" 
E depois são batizados. Podem até viver como cristãos por um tempo porque foram bem ensinados. Estão sendo criados em uma cultura cristã, um tipo de cultura de igreja. Mas quando chegam aos 15 ou 16 anos, quando têm força de vontade, começam a romper os laços. Começam a viver em impiedade. Vamos até eles e lhes dizemos: "Vocês são cristãos. Apenas não vivem como cristãos. Parem com seu desvio".
Em vez disso, temos de falar com eles biblicamente e dizer: "Você fez uma confissão de fé em Cristo. Professou a Cristo até por meio do batismo, mas agora parece que se afastou dele. Examine-se a si mesmo. Prove a si mesmo. Há pouca evidência de conversão verdadeira em você!" 
Eles se unem à membresia com a falsa moralidade cristã que envolve o "igrejismo". E, no último grande dia, eles ouvem isto: "Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mt 7.23)
Na obra de C. S. Lewis, Cartas de um diabo a seu aprendiz, na carta de número 12, Lewis narra o diálogo onde o diabo fica quase feliz em saber que uma pessoa ainda vai à igreja e ainda comunga, mas vive uma vida distante de Deus. Pura hipocrisia! Segue a fala do diabo extraído do livro de Lewis:
"Por esse motivo, fico quase feliz em saber que ele ainda vai à igreja e ainda comunga. Sei que há perigo nisso, mas qualquer coisa é melhor que ele perceber o quanto está distante dos primeiros meses da vida cristã. Conquanto ele retenha externamente os hábitos de um cristão, você poderá fazê-lo imaginar que é uma pessoa que adotou novos amigos e divertimentos, mas cuja vida espiritual ainda é praticamente a mesma de seis semanas atrás. E, enquanto ele continuar pensando desta maneira, não teremos de lutar contra o arrependimento explícito de um pecado explícito que ele reconhece totalmente, e sim apenas com a sensação vaga, mas ainda assim um tanto incômoda, de que ele apenas não tem se comportado muito bem ultimamente."

"O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho." Marcos 1.15