terça-feira, 5 de julho de 2016

Quando apagamos o Espírito Santo?


Continuando temas relacionados ao Espírito Santo, compartilho o devocional extraído do livro do William MacDonald, chamado "Luz para o caminho - Meditações Diárias". Ele teve como propósito em sua vida destacar com clareza e objetividade os ensinamentos bíblicos para a prática cristã. Tem mais de 80 livros publicados. No Brasil uma de suas obras é "O Discipulado Verdadeiro", considerado um clássico cristão.

William MacDonald

Geralmente pensamos em apagar como algo relacionado a um incêndio. Apagamos o fogo quando jogamos água nele. Ao fazê-lo, ou extinguimos completamente ou reduzimos muito sua extensão e eficácia.

Fogo é usado nas Escrituras como um paralelo para o Espírito Santo. Ele é intenso, abrasador, entusiástico. Quando as pessoas estão sob o controle do Espírito Santo, elas brilham, ardem, transbordam. Apagamos o Espírito quando suprimimos a Sua manifestação nos encontros do povo de Deus.

Paulo diz "Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias". A forma como ele liga o apagar do Espírito como o desprezo das profecias nos leva a crer que esse apagar tem a ver primariamente com as reuniões na igreja local.

Apagamos o Espírito quando fazemos alguém ter vergonha de seu testemunho para Cristo, seja em oração, em adoração ou no ministério da Palavra. Crítica construtiva é uma coisa, mas quando cesuramos alguém por suas palavras ou por detalhes minuciosos. somos capazes de desencorajá-lo ou derrubá-lo em seu ministério público.

Também apagamos o Espírito quando temos cultos tão excessivamente organizados que O prendemos em uma camisa de força. Se os programas forem planejados em oração e dependência do Espírito Santo, não há quem se oponha. Mas programas planejados com base na sabedoria humana têm o efeito de tornar o Espírito Santo um espectador ao invés de Líder.

Deus deu muitos dons à Igreja. Ele usa dons diferentes em momentos diferentes. Talvez um irmão tenha uma palavra de exortação à comunidade. Se todo o ministério público estiver centralizado em outro homem, então o Espírito não tem liberdade para trazer a mensagem necessária na hora certa. Esta é outra forma de apagar o Espírito.

Por fim, apagamos o Espírito quando rejeitamos suas sugestões quanto às nossas próprias vidas. Talvez sejamos levados a ministrar poderosamente sobre certo assunto, mas nos seguramos por temor de homens. Nos sentimos impelidos a liderar um grupo em oração, mas permanecemos sentados por timidez. Pensamos em um hino que seria particularmente relevante naquele momento, mas não temos coragem de sugeri-lo. 

O resultado é que o fogo do Espírito é apagado, nossos encontros perdem sua espontaneidade e o corpo local é empobrecido.

"Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias" (1 Tessalonicenses 5.19-20)

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