terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Como nós deveríamos viver?



É muito comum ouvirmos várias questões a respeito de como devemos viver. São conselhos, dicas, sacadas, opiniões, orientações, etc. Seja qual for a palavra que usar, todas são tentativas do homem de saber que caminho deve seguir.

Provavelmente, você que está lendo este post, assim como eu, também já deve ter se questionado sobre muitas coisas em relação a vida. E talvez já tenha ouvido ou lido muito sobre como ser feliz, como se relacionar com os outros, como se relacionar com a pessoa que você tem interesse em namorar, como se relacionar com os seus pais, como ser rico, como compreender o que acontece a sua volta e como se relacionar com um ser superior que muitos chamam de Deus.

Quero neste post compartilhar com você que encontrei as respostas a todas estas perguntas e muito mais no livro de Provérbios da Bíblia. Segundo muitos estudiosos, este é o livro mais prático do Antigo Testamento e, de uma certa forma, o mais prático de toda a Bíblia.

O livro de Provérbios contem sábios ensinamentos e aconselhamentos que nos ajudam a compreender melhor o que acontece a nossa volta, com as pessoas, com nós mesmos e com o Deus criador.

A organização do livro é composta por 31 capítulos e contém, principalmente, as declarações de Salomão, o terceiro e mais sábio rei de Israel (1 Rs 3:12). A maior parte do seu conteúdo, apesar de datado tradicionalmente do século X a.C é extremamente atual quando trata de assuntos relevantes da vida.

Seguem alguns conselhos extraídos do livro de Provérbios:

Conselho para líderes
Sejam honestos, humildes, justos, confiáveis, controlados e sóbrios

Dinheiro
Evitem esquemas que prometem riqueza rápida e fácil, preços injustos, cobranças de juros exorbitantes e suborno; reconheça as consequências ruins de se ganhar dinheiro desonestamente;compartilhe seu dinheiro generosamente com quem realmente precisa.

Uso adequado das palavras
Use as palavras que transmitam sabedoria, encorajem, protejam e edifiquem.

Uso inadequado das palavras
Evite a mentira, a calúnia, a fofoca, a falsidade, a zombaria, fala perversa, ostentadora ou agressiva.

Virtudes
Mostre coragem, diligência, humildade, generosidade, honestidade, integridade, benevolência, amor, paciência, autocontrole, confiabilidade, sobriedade, educação e sinceridade.

Vícios
Não adquira dinheiro desonestamente, não fique bravo ou perca a paciência, não suborne, não se torne um bêbado, um invejoso, um avarento, um hipócrita, uma pessoa injusta, ciumenta, preguiçosa, e, principalmente, não seja orgulhoso.

Trabalho e família
Seja fiel ao seu cônjuge; priorize a família sobre o trabalho.

O que resumi acima é apenas uma pequena parte. Quer uma boa dica de leitura para 2016? Leia o livro de Provérbios. Mas leia meditando, ponderando e fazendo a seguinte reflexão: como eu estou agindo em relação a este ponto? E, principalmente, a maior de todas as perguntas: o que eu vou fazer agora que sei o que precisa ser feito? Vou te ajudar. Simplesmente faça!

Os ensinamentos do livro poderão ser bastante úteis para a nossa vida (se abrirmos o nosso coração), pois ele sugere o caminho da fé, eficácia, da virtude e da sabedoria.

"Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas." Provérbios 3.5-6

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Ter sucesso e dinheiro é um problema?


Quando tinha 19 anos um amigo me chamou para ir a uma palestra. Segundo ele, era muito importante que eu participasse, pois poderia mudar a minha vida. 

Das lembranças mais remotas que tenho da minha infância, lembro do meu pai dizendo: "filho, o trabalho dignifica o homem." E isso eu via na prática, pois ele trabalhava com paixão e zelo.

Voltando a história, quando cheguei na palestra vi uma multidão de pessoas num auditório lotado. Talvez tivesse umas 1.000 pessoas. Todas esperando o grande palestrante que iria falar sobre algo que mudaria nossas vidas.

A palestra começou... A entrada do tão esperado palestrante foi triunfal. Ao som de uma música que enaltecia o dinheiro e o sucesso financeiro como sendo as coisas mais importantes que poderíamos conquistar em nossa vida.

Porém, depois de alguns minutos incomodado com o que escutava, ouvi o compartilhamento que me fez sair imediatamente daquele lugar. Foi quando o palestrante disse que diferente do que todos podiam pensar, tudo poderia ser muito rápido e em pouco mais de 6 meses novos milionários poderiam emergir daquele lugar. E começou uma sopa de frases de motivação, palavras de ordem e tantas outras que visam seduzir os perfis de pessoas que querem alcançar.

A sedução da riqueza, o amor ao dinheiro e a busca do sucesso já levou à ruína muitas pessoas. Não falo apenas da ruína material, mas me refiro à corrupção moral, a perda de pessoas que deveríamos amar, a perda da alegria de compartilhar momentos com as pessoas que dizemos amar, o ser escravo do trabalho (que muitas vezes amamos tanto) em detrimento a outras áreas da vida. Tudo isso e muito mais em nome de um sonho de sucesso pessoal com bases e alicerces errados.

Tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém. Ter sucesso e dinheiro não é o problema. Porém, como alcançar e qual a prioridade eles tem em nossas vidas fará toda a diferença entre a escravidão e a liberdade. Sucesso a todo custo pode trazer uma conta muito alta e que na maioria das vezes não temos como pagar. Porém, o que é pior é que na tentativa de pagar, aumentamos ainda mais os "juros" que são cobrados em forma de escravidão.

"Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria. Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento." Pv 13.10-11 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Você deposita seus sonhos e esperanças no acaso?


"Quem procura... acha". Era uma frase que uma mãe dizia ironicamente para seu filho quando ele andava por caminhos que não o levariam a um bom futuro.

Na verdade, quando focamos em alguma coisa há uma grande chance de encontrarmos. É uma lei natural da vida. Tudo o que focamos tende a se expandir. 

Um exercício interessante é pensarmos e mapearmos no papel o que fazemos todos os dias e depois analisarmos o quanto cada ação está contribuindo para o nosso crescimento. Uma dica é fazer essa avaliação considerando os nossos sonhos. Façamos a seguinte pergunta para cada ação:

- Isso contribuiu para a construção do meu sonho?

Se a resposta for não para a maioria dos itens, está na hora de rever a nossa lista de coisas a fazer. Pois, se elas não estão contribuindo para a realização dos nossos sonhos, é certo que estão nos levando cada vez mais longe da realização deles.

Muitos caem na armadilha de achar que o tempo por si só será o responsável por nos levar aonde queremos ir. Isso não é verdade! O que fazemos com o tempo que temos influenciará ou não onde queremos chegar. Portanto, a frase: "É apenas uma questão de tempo!" alimenta apenas uma falta de ação ou foco e deposita nossas esperanças e sonhos no acaso.

É importante destacar também que não há nada de errado em ter sonhos, fazer planos e projetos. O que é errado, contudo, é fazer planos que não sejam submetidos ao Senhor e dos quais não buscamos a Sua aprovação. Tiago (4:13) nos alerta dizendo: “Agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Contudo não sabeis o que acontecerá amanhã. Pois o que é vossa vida? É como vapor que aparece por um tempo e logo se vai. Ao contrário deveria dizer: se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Você, porém se vangloria em sua soberba. Toda soberba é maligna.”

Paulo dá um exemplo de planejamento em Atos 18:21: “E, rogando-lhe eles que ficasse por mais algum tempo, não conveio nisso. Antes se despediu deles, dizendo: É-me de todo preciso celebrar a solenidade que vem em Jerusalém; mas querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.”

Sejamos sábios e diligentes no que realmente importa. Façamos a nossa parte e reconheçamos que Deus está acima de tudo.

"Eu amo os que me amam; os que me procuram me acham." Pv 8.17

E você, o que tem procurado?

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Você ama a vida ou a morte?



Um jovem quando criança ouvia de sua avó: "Menino, para com isso, tu quer morrer?" 

A circunstância que levava aquela avó a fazer tal alerta ao neto era quando ele se expunha a algum risco ou mesmo fazia algo que poderia levá-lo em última instância à morte.

O que se destaca na situação acima é que muitas vezes não damos ouvidos aos conselhos dos mais sábios. Na verdade, até damos ouvidos no sentido sensitivo. Porém, pensarmos a respeito do que foi dito, refletirmos se realmente precisamos nos expor a um determinado risco, ponderarmos sobre os alertas, muitas vezes passa longe das nossas ações. É a diferença entre ouvir e escutar.

Não se trata de não correr riscos, mas de ponderarmos, refletirmos, pensarmos no que realmente devemos ou não fazer. É nos darmos a oportunidade de encontrar sentido e propósito relevante para as nossas vidas. 

Precisamos aprender a reter o que é bom, ouvir e escutar os mais velhos e valorizar mais a sabedoria. Nela encontramos a fonte da vida e paz.

Hoje em dia muitos buscam a felicidade, mas poucos percebem que um dos combustíveis da felicidade é a sabedoria. Ao buscar a sabedoria faremos melhores escolhas e teremos uma vida mais feliz.

O contrário disso é o que diz o versículo abaixo a respeito da sabedoria:

"Porque o que me acha acha a vida e alcança favor do Senhor. Mas o que se afasta de mim, violenta a própria alma. Todos os que me aborrecem amam a morte." Pv 8:35,36

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Você já perguntou a alguém o que o aborrece?



Quando iniciamos um relacionamento queremos saber tudo sobre a outra pessoa. O que gosta de fazer, qual a comida preferida, lugares que gostaria de conhecer, músicas que gosta de ouvir, tipos de filme que gosta, etc. Afinal, porque temos esta atitude? 

O que nos move a agir dessa forma, com maior ou menor intensidade, é o grau de interesse em buscar uma maior intimidade com a pessoa com a qual estamos nos relacionando. Isso é natural. Porém, devemos nos atentar para um risco que pode desgastar ou mesmo por fim ao relacionamento.

É importante lembrar que todos nós temos coisas que gostamos, mas também temos coisas que não gostamos. Portanto, conhecer o que a outra pessoa não gosta faz parte do que é necessário para melhorar o nível do relacionamento e evitar aborrecimentos.

O grande rei Salomão, que governou Israel de 971 a 931 a.C., escreveu no livro de Provérbios 6 coisas que aborrecem a Deus e a sétima ele detesta. São elas:

1. Olhos arrogantes
2. Língua mentirosa
3. Mãos que derramam sangue inocente
4. Coração que traça planos perversos
5. Pés que se apressam para fazer o mal
6. A testemunha falsa que espalha mentiras
7. Aquele que provoca discórdia entre irmãos 
(Pv 6.16-19)

Nos interessamos em saber o que aborrece ao nosso próximo? Bem, a Deus agora sabemos. O que fazer quando descobrimos o que desagrada? O que fazer quando descobrimos que já fazemos o que desagrada? Devemos reconhecer, buscar o arrependimento, perdão e mudança de atitude. Não existem melhores remédios que esses (será um bom tema para outra meditação). 


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Você sabe o que precisa ser feito? Então ...


Uma vez um filho perguntou ao seu pai: "Pai, porque o senhor mesmo sendo o dono do próprio negócio acorda todos os dias as 5:00 da manhã? O senhor não tem chefe para lhe dizer o que tem que fazer ou horário a seguir".

O pai parou o que estava fazendo, olhou para o filho e disse: "Filho eu sei onde quero chegar e qual o caminho devo seguir. Mesmo não tendo chefe eu sei o que precisa ser feito e faço".

Todos nós temos uma tendência natural de apresentar mil e uma desculpas para não fazer o que precisa ser feito. Porém, o pior de tudo isso é que normalmente culpamos as pessoas próximas ou distantes de nós por não fazermos o que deveríamos ter feito.

A consequência disso é que muitos de nossos planos, conquistas e realizações são cada vez mais adiadas ou mesmo nunca se concretizarão, pois o nosso futuro não começa amanhã, daqui há um mês, um ano ou dez anos. Ele começa hoje. O que fazemos ou deixamos de fazer hoje constrói ou destrói pouco a pouco o nosso futuro.

A questão é que não se trata de encontrar razoabilidade nas justificativas ou explicações e tentar convencer a si mesmo ou aos outros que você está certo. Esse não é o caminho! Precisamos fazer o que precisa ser feito e não apenas o que os outros nos pedem. Precisamos fazer o que é certo, simplesmente porque é certo, não pelo fato de ter alguém cobrando ou vigiando.

Devemos procurar mais desafios, pensar no que pode ser melhorado ao nosso redor, como podemos contribuir para ajudar na nossa família, na nossa igreja e no nosso trabalho. Enfim, onde quer que estejamos.

Você sabe o que precisa ser feito? Então ... faça!

"Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento. Até quando você vai ficar deitado, preguiçoso? Quando se levantará de seu sono?" Pv 6.6-9


sábado, 7 de novembro de 2015

O que podemos oferecer de melhor para nossos filhos?


Na década de 1914 nasceu um homem que construiu uma grande família. Ele teve vários filhos e filhas. Um dia um grande amigo perguntou a ele qual o segredo de educar tantos filhos e todos com suas famílias.

Ele respondeu prontamente que não havia segredo, pois educação de filhos para ele era um desafio complexo que ele aprendia a cada dia. Porém, disse algo para o amigo que chamou atenção, disse ele: "Eu aprendi muito com o meu pai, pois mesmo não o tendo mais em minha vida, eu lembro de cada princípio que ele me passou enquanto eu morava com ele."

Ao ouvir isso o amigo respondeu: "Então há um segredo sim! E esse é ouvir os pais. Não seria esse o grande segredo?" O homem já com seus 80 anos de idade disse: "Na verdade amigo eu não posso afirmar desta forma, pois nem todos os meus filhos ouviram e guardaram meus conselhos. Teve um que desprezou os meus ensinos e minhas disciplinas. E esse, infelizmente, tem colhido os frutos amargos que plantou a vida inteira. Assim como todos os demais filhos e filhas, ele teve a mesma oportunidade de ouvir. Portanto, não é tão simples assim. Ninguém escuta o que não quer ouvir!"


O amigo ficou um tanto confuso e perguntou: "Que conselho então você daria para um pai que quer oferecer o melhor para seus filhos?" O velho homem pensou, pensou, pensou e disse: "Coloque Deus em primeiro lugar, faça a sua parte e nunca abra mão de seus princípios e valores. Assim, seus filhos sempre saberão onde encontrar um lar de paz, um porto seguro e confiável. E, se Deus quiser, também reproduzirão famílias e lares com base no que ouviram e escutaram."

"O senhor vê os caminhos do homem e examina todos os seus passos. As maldades do homem sem Deus o prendem; ele se torna prisioneiro das cordas do seu pecado. Certamente morrerá por falta de disciplina; andará cambaleando por causa da sua insensatez." Pv (5.21-23)


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O que pensamos e sentimos é importante para nossas vidas?


O que pensamos e sentimos é importante para nossas vidas?

Sim! Tudo o que fazemos genuinamente é fruto do que pensamos e sentimos. 

É possível fazermos algo diferente do que pensamos e sentimos? A resposta também é sim! Entretanto, esse é o grande desafio que devemos enfrentar. Se estamos fazendo algo diferente do que pensamos e sentimos, é um sinal, um termômetro que provavelmente estamos vivendo uma vida de máscaras e hipocrisia. Tudo o que fazemos procede genuinamente do que temos em nossas mentes e corações.

Nossos comportamentos e atitudes são apenas efeitos, consequências do que pensamos e sentimos. Quando conhecemos (e não reconhecemos!) que é necessário mudar o nosso comportamento ou atitude e criamos máscaras para entrar em conformidade com alguma regra ou norma, estamos apenas atuando externamente. Estamos construindo uma vida de hipocrisia e falsidade!

Quando reconhecemos (e não apenas conhecemos!) que é preciso mudar, se faz necessário uma reflexão profunda dentro de nossos corações e mentes. A fim de buscamos as motivações, as razões que nos movem a fazer o que fazemos e onde chegaremos se continuarmos pensando como pensamos, e consequentemente, agindo como agimos.

Se queremos uma vida plena, sem falsidades, em bons caminhos, com saúde, paz e felicidade, devemos buscar corações e mentes cheios de verdade.

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida." Pv 4.23

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Qual o lugar mais seguro do mundo?


Quem já não fez esta pesquisa no Google para saber onde estaria menos exposto a riscos, relacionado a sua segurança ou de sua família?

Principalmente, se pretende fazer uma viagem, seja a trabalho ou a passeio, rápida ou demorada. Não importa, nos dias de hoje a segurança é tema de debate em toda a sociedade.

O que você diria para seu filho se ele estivesse com medo diante de tantos relatos de violência nos telejornais?

Mais uma vez Salomão nos ensina que a sabedoria é a base para tudo na vida, inclusive a segurança (Pv 3.25-26). Ele nos dá algumas lições importantes:

1. Não invejar o homem violento, nem seguir nenhum de seus caminhos;

2. Jamais lutar com alguém sem razão, se te não houver feito mal;

3. Não planejar o mal contra o próximo, que confiantemente mora perto de você;

4. Não acusar alguém sem motivo, se ele não lhe fez nenhum mal;

5. Quando lhe for possível, não deixar de fazer o bem a quem dele precisa.

Quantas vezes nos expomos a um risco por ter seguido, por escolha própria, caminhos de homens que não deveríamos seguir? Quem já não brigou com alguém, mesmo sem razão, por puro orgulho? Quantas pessoas não "puxam o tapete" do seu amigo, quando este o tinha em grande confiança? Quantas pessoas são alvos de acusação sem motivo, apenas por inveja? Quantas oportunidades temos de ajudar e não ajudamos, simplesmente por falta de iniciativa?

Sem dúvida, os ensinamentos de Salomão nos fazem pensar que agir com sabedoria nos proporciona um caminho mais suave, com menos medo e mais seguro. Não importa se não temos o controle sobre todas as coisas (e não temos mesmo!). Porém, quando andamos com a verdadeira sabedoria, podemos dizer que estamos no lugar mais seguro do mundo.

"Então você seguirá o seu caminho em segurança, e não tropeçará; quando se deitar, não terá medo, e o seu sono será tranquilo." Pv 3.23,24

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Por que fazemos o que fazemos?


Salomão, filho de Davi e sábio rei, escreveu: "Quando eu era filho em companhia de meu pai, tenro e único diante de minha mãe, então ele me ensinava e dizia: retenha o teu coração as minhas palavras, guarda os meus mandamentos e vive; adquire a sabedoria, adquire o entendimento e não te esqueças das palavras da minha boca, nem delas te apartes. Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá." (Pv 4.1-6)

É notório nos dias de hoje a busca pela informação e pelo conhecimento. É a propagação da chamada democratização da informação, tão bem executada pelo Google. Nunca tivemos uma variabilidade tão grande de informações a nossa disposição e de acesso cada vez mais rápido e fácil.

Entretanto, a mesma rede que nos permite acessar as informações e adquirir mais conhecimento, é a mesma que muitas vezes nos priva de ir mais fundo. É uma avalanche de informações superficiais, frases isoladas e conteúdos midiáticos. E o que é pior, a chamada "vida sempre na correria" acaba nos conformando que é assim mesmo. 

É uma pena! Pois o mesmo homem que não para em busca da sabedoria e entendimento, é o mesmo que reclama que não tem tomado decisões acertadas em sua vida. Não é possível? Tanta informação e conhecimento não são suficientes? 

Russel Ackoff, pesquisador, consultor e um dos pensadores mais respeitados no mundo dos negócios nos EUA, disse: "É possível sobreviver sem entendimento, mas não prosperar. Sem compreender não se pode controlar as causas; Só tratam o efeito, suprimindo os sintomas. Com a compreensão pode-se projetar e criar o futuro ... as pessoas em uma época de mudanças aceleradas aumentam as incertezas, crescem a complexidade por adquirir mais informação e conhecimento, mas sem entendimento".

Por que fazemos o que fazemos? Precisamos exercitar mais essa pergunta em nossas vidas. Porém, com bastante seriedade para não cairmos na resposta padrão: "Eu faço porque todo mundo faz." Isso não é sabedoria e muito menos entendimento.

"O princípio da sabedoria é: Adquiri a sabedoria sim, com tudo o que possuis, adquiri o entendimento." Pv 4.7

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Eu vou ajudar quando ...


Você já ajudou um completo desconhecido?

Havia uma mulher que habitualmente cuidava de pessoas que se acidentavam próximo de sua residência. Ela não era uma enfermeira e não tinha uma vida financeira abundante. Era uma responsável dona de casa muito atarefada.

Apesar desse contexto, a sua atitude, disposição e presteza em ajudar eram impressionantes. Ela se aproximava da pessoa e cuidava como se fosse um membro de sua família. A sua compaixão era tão grande que muitas vezes ela trazia o acidentado para sua casa e providenciava os primeiros socorros, até que a ambulância chegasse. 

Os seus filhos vendo aquela disposição se perguntavam: "Qual a razão dela fazer isso? Não bastava apenas ligar para a ambulância?" E diziam: "Quando eles forem embora, talvez nunca voltem para agradecê-la." Ela ouviu os seus filhos conversando e disse: "Meus filhos, quem não vive para servir, não serve para viver. Nunca esqueçam disso!" 

Aquela mulher não estava preocupada com o retorno. Aliás, o melhor retorno ela já tinha, que era a oportunidade de ter contribuído de alguma forma para que aquelas pessoas tivessem uma nova chance em suas vidas.

Até quando vamos condicionar a nossa ajuda ao próximo somente quando tivermos mais dinheiro, tempo ou conhecimento? Na verdade, o que nos falta na maioria das vezes é atitude!  

"Não te furtes de fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo." Provérbios 3.27

domingo, 1 de novembro de 2015

Como enfrentamos as adversidades?


Numa tarde de novembro a mãe de um jovem garoto de apenas 8 anos de idade esperava ansiosamente para ir a escola e receber o resultado do boletim de seu filho. Apesar da pouca idade, ele também estava ansioso. Ele não tinha a mínima ideia de que aquele dia seria o começo de grandes e valiosas lições que ecoariam para sua vida inteira.

Foi então que um fato inesperado aconteceu. Enquanto a mãe estava conversando com a diretora da escola, o filho jogava futebol e teve que pegar a bola que caiu bem próximo da sala da direção. Ele chegou perto o suficiente para ouvir a seguinte conversa: "Ele não tem a menor condição de passar, pois teria que tirar nota 10 na prova de matemática. O que é praticamente impossível! É só olhar o seu histórico. Eu aconselho que a senhora converse e diga a ele que é melhor repetir de ano."

O jovem garoto ficou por alguns instantes parado, pegou a bola, devolveu aos amigos e saiu sem falar absolutamente nada. Em todo o trajeto até chegar em casa o que mais ressoava em sua mente era a conversa que ele ouviu. Porém, ele tomou uma decisão. Mesmo diante do improvável, com toda a tenacidade que ele desconhecia ter, resolveu estudar como nunca tinha estudado antes. Ele firmou um propósito, mesmo que não tirasse 10 na prova de matemática, ele faria não menos o melhor que ele podia fazer. E isso ninguém poderia tirar dele!

O dia da prova chegou, ele tinha estudado tanto, tinha resolvido tantos problemas matemáticos, que ao receber o teste, antes mesmo de escrever, tinha respondido a prova completamente em sua mente. Ele entregou a prova, certo de que tinha valido a pena cada segundo que ele investiu, cada esforço que dispendeu durante semanas. A sua tenacidade, determinação e perseverança foram maiores do que o medo de fracassar. Foram maior que o medo de não atingir uma meta que diziam ser impossível.

Mais do que um resultado de uma prova, uma nota a ser esperada, aquele garoto teve uma lição e aprendeu que o mais importante de uma jornada não é o seu fim. A celebração do resultado foi apenas um momento que logo se dissipou. Porém, tudo o que ele aprendeu ao longo da jornada, os obstáculos que superou, a perseverança que desenvolveu, a determinação de seguir em frente, mesmo desacreditado, a superação e a construção de uma nova história apesar do histórico do passado, foram aprendizados extremamente importantes para sua vida.

Como reagimos quando somos desacreditados? Como enfrentamos as adversidades? O que a história acima pode nos ensinar?

Na vida adulta enfrentamos muitas adversidades e provações. Na verdade, se olharmos por um outro ângulo, veremos que as dificuldades nos preparam para novos desafios, aumentam a nossa fé e são grandes fontes de aprendizado. Elas nos permitem desenvolver caraterísticas que nem sabíamos que tínhamos. Nos permitem construir uma nova história. E acredite, como diz um ditado popular: "só podemos apreciar verdadeiramente um belo arco-íris depois de uma forte tempestade".

"Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança." Romanos 5.3-4

sábado, 31 de outubro de 2015

O que fazer quando erramos em nossas escolhas e decisões?

“O que acham? Havia um homem que tinha dois filhos. Chegando ao primeiro, disse: ‘Filho, vá trabalhar hoje na vinha'. E este respondeu: ‘Não quero!’ Mas depois, arrependido, foi. O pai chegou ao outro filho e disse a mesma coisa. Ele respondeu: ‘Sim, senhor!’ Mas não foi." (Matheus 21.28-30)

Na vida tomamos decisões todos os dias. Certamente algumas serão certas e outras erradas. É preciso reconhecer que não somos tão bons quanto parecemos ser. 

Mas, o que fazer quando erramos em nossas escolhas e decisões? 

Arrependimento! Essa é a melhor atitude que alguém pode tomar. É muito mais que um sentimento, muito mais que um comportamento. É uma mudança de convicção, pensamento e ideia. Algo que ocorre de dentro para fora. 

Arrepender-se genuinamente significa reconhecer que o pensamento que tivemos, a escolha que fizemos, a ação que tomamos, não foi a correta. Arrepender-se é mudar o caminho com a convicção de que realmente é preciso. Aqueles que assim o fazem, trazem para si uma paz, um descanso e um vigor renovado para aproveitarem as oportunidades de melhorar cada vez mais as suas vidas.

Insistir no caminho errado e ainda procurar mascarar o erro é a pior de todas as decisões! Foi o que fez o segundo filho. Não importa o quanto erramos, o arrependimento sempre será o melhor caminho. É o caminho de quem quer aprender com os erros. Não precisamos errar deliberadamente para aprender, mas quando errarmos (e vamos errar!) o melhor a fazer é reconhecer os nossos erros, tirar lições valiosas e traçar um novo caminho.

"Deem fruto que mostre o arrependimento!" Matheus 3.8

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O que você faria se soubesse que tem uma grave doença?


Há aproximadamente 2.730 anos atrás viveu um rei chamado Ezequias. Por volta desse período ele foi acometido de uma doença mortal. (2 Reis 20.1).

O que você faria se soubesse que tem uma grave doença?

Buscaria os melhores médicos, os melhores hospitais, os melhores exames para diagnosticar as prováveis causas e direcionar um tratamento eficaz? Sim! Tudo isso certamente faria parte de um plano de ação aceitável e pragmático.

Ezequias fez o improvável! Tão logo soube que era grave a situação, ele voltou-se em oração a Deus. Mas o que tem de improvável em orar? De fato, para os que creem, nada! 

Mas, o que chama a atenção não é a iniciativa de orar que ele teve, mas o conteúdo de sua oração. Ele não pediu em sua oração para ser curado, ele compartilhou com Deus como ele tinha andado com fidelidade, sinceridade de coração, buscando fazer o que era correto diante Dele. E chorou. Chorou muito.

Ezequias foi alvo da graça de Deus. Ele teve seus dias prolongados, a compreensão diante dos homens, segurança e paz. Ele reconheceu que a sua relação com Deus era mais importante, ele confiou em Deus. E quanto a sua doença? Sim, ele foi curado.

Em quem depositamos a nossa confiança? Se a resposta for Deus, como tem sido o nosso relacionamento com Ele? Tem sido como o de Ezequias em sua oração?

"Filho meu, não te esqueças das minhas palavras, e o teu coração guarde os meus ensinamentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz." Provérbios 3.1,2

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Como você usa sua liberdade?


Certa vez um homem tomou um pássaro em sua mão e foi ao encontro de um sábio para testá-lo e disse: "Se realmente é um sábio, me diga: o pássaro que tenho em minha mão está vivo ou morto?" O sábio respondeu: "A resposta está na sua decisão. Pois, se eu disser que o pássaro está vivo, você pode apertar a sua mão e matá-lo, se disser que está morto você pode abrir sua mão e deixá-lo ir".

Muitos de nós caímos na armadilha que ser livre significa fazer o que quer. Quem já não pensou ou disse: "Não vejo a hora de completar 18 anos e fazer o que eu quiser" ou "Eu terei a minha liberdade quando eu fizer o que quiser da minha vida". Bem, ser livre neste sentido pode nos aprisionar muito mais rápido do que imaginamos. A verdadeira liberdade é aquela que exercemos quando conhecemos com clareza o motivo pelo qual fazemos o que fazemos e temos a consciência para onde as nossas decisões estão nos levando ou vão nos levar.

Pense... você é verdadeiramente livre? Você já se deu a oportunidade de pensar o motivo que move você a fazer o que faz? Onde você vai chegar com suas escolhas?

"... E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8.32)

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Pai, o senhor não disse nada?



Imagine uma cena de um filho, preparando-se para ir a escola, ao sair de casa percebe que seu pai está sendo agredido com palavrões por um homem que o considerava uma ameaça para seus negócios.

O filho, estreitando-se por trás da porta, acompanha surpreso e indignado. O que ele vê é o seu pai executando o que fazia todas as manhãs, com uma flanela na mão ele limpava o balcão do seu negócio, enquanto o homem gritava e o acusava sem parar. Enquanto isso, o seu pai manso e tranquilo, como se nada estivesse acontecendo, continuava a limpar o balcão com com o mesmo zelo de sempre. Após longos 5 min (que para o filho foi uma eternidade), o homem já cansado de tanto falar foi embora.

Dirigindo-se ao pai, o filho, completamente transtornado, pergunta incisivamente: "Pai, o senhor não disse nada? Esse homem falou tudo isso sobre o senhor e não fez nada?" O pai olhou firmemente para o filho e disse: "Filho, o que ele disse ao meu respeito, sou eu?" O filho respondeu prontamente: "Não, claro que não!" O pai fez um breve silêncio e continuando a limpar o balcão com sua flanela disse: "Então não tenho com o que me preocupar ou fazer" e acrescentou: "A não ser fazer o que faço cada vez melhor todos os dias".

É compreensível a reação do filho, pois na sua visão ele pensava que a melhor atitude do pai deveria ser o ataque imediato, talvez na mesma moeda. Hoje, é muito comum ouvirmos conselhos que devemos devolver na mesma moeda aqueles que nos agridem, os que querem nos prejudicar de alguma forma, seja por qual motivo for.

Mais importante que dispender esforços para reagir a algo que não nos diz respeito é empreender forças para continuar fazendo o que precisa ser feito. Qualquer ação diferente dessa é desviar o foco do que realmente importa. Além disso, não deixe que suas emoções sejam controladas por outras pessoas, o pai da história acima manteve-se tranquilo, mesmo diante de agressões diretas. Algumas vezes o silêncio é a melhor de todas as respostas. Essa é uma decisão que depende do contexto e requer sabedoria.

Aproveite as oportunidades adversas para exercitar a paciência, a paz interior e a sabedoria de fazer a escolha certa.

"Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum de seus caminhos..." Provérbios 3.31

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Até quando?


Uma vez um viajante viu na praia um homem jogando estrelas de volta ao mar na intenção de salvá-las. Ele perguntou ao homem por que ele achava que conseguiria fazer alguma diferença já que existem milhares de estrelas na praia. O atirador pegou outra estrela, atirou ao mar, e disse: "Faz a diferença para esta que eu consegui salvar." (O Atirador de Estrelas, Loren Eiseley)

Até quando...

deixaremos de fazer o que precisa ser feito em nossas vidas?

continuaremos culpando os outros dos resultados das nossas próprias escolhas?

não daremos o primeiro passo com a desculpa "ainda não estou pronto"?

deixaremos de agir com medo do que os outros falarão ao nosso respeito (talvez nos chamando de loucos)?

a falsa impressão de bem-estar continuará nos levando a ruína?

rejeitaremos conselhos, repreensão, sabedoria e conhecimento nos levando a uma vida de apertos e angustias?

Assim como na fábula do atirador de estrelas, temos muitas oportunidades na vida de fazermos a diferença na vida de outras pessoas. Mas, também encontraremos muitos que são guardiões de não fazerem o que precisa ser feito. E pior, tentam desencorajar quem busca. A jornada não é fácil, mas é possível. Independente das circunstâncias, mesmo sofrendo perdas, danos, tendo que aprender a dizer não com a mesma simplicidade do sim fazem parte da caminhada. Porém, o mais importante é ter a convicção de que está no caminho certo.

Tornar o que precisa ser feito um hábito começa com uma decisão. Não depende de esperar o momento oportuno. Não depende de condições pré-estabelecidas. Tome as rédeas da sua vida hoje, agora, não faça como os tolos que dizem: "Quando eu tiver <tal situação, tal idade,...> eu farei <isso ou aquilo>...". As oportunidades estão batendo a sua porta todos os dias, mas não duram para sempre. Lembre-se disso! 

"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12.2

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Tudo parece ser fácil e seguro. Será?

Certa vez um jovem rapaz recebeu um convite de um amigo para ir a um aniversário. Seus pais sabendo dos caminhos do amigo, o incentivaram a não ir. Ponderaram com o jovem os riscos que ele estava se expondo com aquela companhia. Porém, diante da insistência do amigo, o jovem resolveu atender o pedido do amigo e rejeitou o conselho de seus pais.

Chegando ao aniversário, tudo parecia bem: gargalhadas de sobra, alegria que não tinha fim, piadas, novos amigos, paqueras, fotos, enfim, tudo perfeito. Num dado momento, ele tenta levantar da cadeira e percebe que está tudo rodando em sua volta. Ele vai ao banheiro, se olha no espelho, e num breve momento de lucidez chega a conclusão que não tem mais controle sobre seus pensamentos e ações. Mas, imediatamente, a sua embriaguez o convence que ele está no controle. Puro engano! Tarde demais!

Os fatos que se sucedem depois desse momento foram relatados através de lapsos de memória, mas são suficientes para entender o que se passou naquele restaurante. O mesmo amigo que o incentivou a ir, o convenceu (nessa altura sem nenhuma resistência) a pedir mais bebida no restaurante, mesmo sem dinheiro (na verdade o estado em que estavam nem se deram conta disso) para pagar. Na verdade, eles (seus amigos) estavam combinando deixá-lo sozinho para pagar a conta e pensavam que o gerente acabaria deixando o jovem ir embora, o que daria uma ótima e engraçada história para contar no dia seguinte. Afinal, o que mais poderia acontecer? O máximo seria uma bronca do gerente do restaurante e dos pais, os quais certamente pagariam a conta.

Na verdade, o resultado foi quase uma tragédia! Como tinham combinado, um a um, todos os seus amigos fingiram ir ao banheiro e saíram do restaurante, o deixando só. Quando o gerente suspeitou do que poderia estar acontecendo, chamou o jovem rapaz em seu escritório e o confrontou para que ele pagasse a conta. O rapaz, movido pela embriaguez, arrogância e insensatez dos tolos, disse de forma insolente e agressiva que não pagaria. Nessa hora, o gerente, já tarde da noite, cansado de uma noite de trabalho, não vendo a hora de chegar em casa para descansar de uma árdua jornada, é tomado de uma emoção violenta e quase incontrolável, saca sua arma e aponta para a cabeça do jovem e diz: "Repita mais uma vez o que você disse ao meu respeito...só mais uma vez!"

Foi quando em um movimento involuntário, mas providencial, o jovem deixa cair sua carteira e esparramado pelo chão cai uma foto da sua família, pai, mãe e irmãos. Ao ver a foto, o gerente olha com compaixão e diz: "Você acabou de ganhar mais uma chance de viver, eu não vou matá-lo agora, pois sei que nesse momento existe uma mãe e um pai que clamam por você."  

Para resumir,  ao final, os pais do jovem foram avisados e resgataram o filho daquela situação. Ele aprendeu algumas importantes lições. É sempre valioso ouvir a voz dos pais. Forças contrárias sempre existiram e farão convites diários, mas vale a pena resistir. A mentira e o engano são fontes ocultas dos insensatos. Promessas de grandes resultados podem ser grandes armadilhas. Nem tudo que parece ser fácil e seguro deve ser considerado como um caminho a seguir. Andar junto com os insensatos é expor-se a um risco que pode ser fatal. Sua vida está em jogo!

"Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe..." Provérbios 1.8

domingo, 25 de outubro de 2015

Qual o propósito e quem precisa de sabedoria?



Uma vez o grande rei Salomão teve uma experiência que certamente qualquer um de nós gostaria de vivenciar. O próprio Deus apareceu em sonho a Salomão e disse: "Pede-me o que queres que eu te dê." (1 Reis 3.5)

Imagine você diante de Deus, infinitamente poderoso, o Senhor do impossível, e ele próprio dizendo que você pode pedir o que quiser e Ele concederá. Incrível, não? E agora, o que pedir? Talvez muitos anos de vida, ficar rico, nunca mais ficar doente, etc.

Bem, diante deste cenário épico e oportunidade única, Salomão reconheceu que mais que riquezas, vida longa, informação e conhecimento, ele precisava saber conduzir os seus caminhos, ou melhor, muito mais que fazer certo as coisas, ele precisava fazer a coisa certa. Ele precisava discernir o certo do errado, ter um coração compreensivo para agir com justiça e com prudência considerando cada contexto, compreender as razões pelas quais o povo se comportava de uma maneira ou de outra, para saber como e quando agir, entender o que é justo. E foi exatamente isso que Salomão pediu.

No mundo moderno de hoje há uma busca frenética por informação e conhecimento, mas poucos sabem ou entendem a razão de buscarem o que buscam, para quem buscam ou como usar de maneira correta. Como se não bastasse a busca insensata, as fontes que são disponibilizadas e ansiosamente buscadas são aquelas que apresentam os caminhos mais curtos e simples para resolver problemas complexos. Mera ilusão! Pior do que isso, é que pessoas estão tomando decisões importantes na vida baseadas em "fórmulas mágicas", normalmente apresentadas como "Os 7 passos para ... " e propositalmente maquiadas de desejos universais do homem, tais como: felicidade, riqueza e poder. Isso não é sabedoria!

A falta da genuína sabedoria derrubou muitos impérios no decorrer dos séculos, tornou em ruínas os jardins suspensos da Babilônia e os palácios dos césares romanos. E pode fazer ruir a vida de qualquer um. Assim, buscar a sabedoria é muito mais que ser inteligente, é muito mais que buscar conhecimento. É obter aprendizado de como agir com justiça, com equidade e com efetividade. Todos precisam de sabedoria, os simples, os jovens, os inteligentes e os que se julgam sábios. 

"O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino." Provérbios 1.7